segunda-feira, 23 de junho de 2014

Nova Iorque 2014

A VIAGEM

Só de pensar em oito horas dentro de um avião, começa a doer-me as costas e o pescoço. Eu até gosto de andar de avião, mas uma hora chega e sobra para sentir a adrenalina e voltar a pôr os pés no chão. Portanto, a questão é a seguinte. Oito horas de viagem custa muito a passar? Bastante. E estas oito horas de avião custaram a passar? Não. Não, nestes novos (ou já serão velhos?) aviões da TAP. Não viajava pela TAP há algum tempo. Estes últimos anos tenho usado a Ryanair e outras companhias europeias. Da última vez que viajei pela TAP, o avião tinha meia dúzia de ecrãs onde passavam um certo número de filmes dependendo do tempo de vôo. A malta lá punha os auscultadores e via o que nos davam. Agora não. Cada assento tem um touch screen particular, com uma grande selecção de filmes, séries, documentários e música disponíveis. Auscultador na orelha e não há menina. Entre filmes, séries, música, comidinha e soneca, o vôo passou a voar, literalmente.

Chegadas a Newark, há que esperar uma eternidade (não há forma de evitar) para passar no guichet. Deixar a impressão digital, tirar a foto da praxe e trocar duas de letra com os senhores super híper mega simpáticos que nos dão sempre as boas vindas e se despedem sempre com um "take care". Regra básica nos States. Tens dúvidas? Pergunta. A malta ajuda sempre. E mesmo que não saibam, sacam do iphone e o iphone, ajuda.  Não são precisos mapas, nem guias. Basta saber um pouco de inglês e não ter vergonha de perguntar. Shuttle para o hotel e em 45 minutos estamos em Manhattan. Ficamos instaladas no Royal Park Hotel, que para o preço é muito jeitoso. Quartos limpos, amplos, com casa de banho privativa (também tem quartos mais em conta, com casas de banho partilhadas). Tem ainda duas grandes vantagens, está muito bem localizado, com metro muito pertinho e tem um supermercado ao lado aberto 24 horas, não nos vá dar a larica durante a noite ou acordar com vontade de comer um pão da bairrada. Sim, vendem lá todo o tipo de pão português. Menos a broa de Avintes. Não devem ter a receita.





3 comentários:

GATA disse...

Eu, das vezes que fui para os EUA e para o Canadá, tomei um drunfo e já está! É que eu sou como os miúdos: aborreço-me facilmente com os brinquedos! :-)

Devido à minha ascendência espanhola, ainda no aeroporto, assim que viram um apelido 'hispânico' perguntaram logo se eu falava espanhol... e fazia logo amigos, tipo FB, mas ao vivo e a cores!

Por acaso, na primeira vez em NY, também fiquei alojada num hotel em frente a uma 'delicatessen' aberta 24/7 - 24 horas eu eu os donos (chineses, by the way) eramos amigos e quando eu entrava diziam "olá"! :-)

GOTTA LOVE NY! :-)

Soraia disse...

;)
Ahaha!

Cátia Gomes disse...

Eu também não gosto de viagens grandes. Embora tenha uma grande facilidade em adormecer quando estou aborrecida. Mas estas novidades da TAP dão muito jeito.
É incrível como o espanhol "entrou" na cidade. A quem não perceba inglês dá para desenrascar em qualquer lado. :)