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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Noites de Jazz&Blues - Fotos

Emmy Curl
Kyle Eastwood
Budda Power Blues
Budda Power Blues
Shirley King
Shirley King

The Ramblers

The Ramblers

Carvin Jones Band

Carvin Jones Band

Carvin Jones Band




domingo, 29 de janeiro de 2012

Canções do Caralho



Foram três horas (sim, três) de música. Digo, música! Nunca tinha assistido a nenhum concerto do Abrunhosa, e agora posso dizê-lo, infelizmente. Quem precisa de voz para cantar, quando se transpira música? Percorrendo vários álbuns ao longo dos 18 anos de carreira, vi-me com 12 anos a cantar aquelas músicas de trás para a frente. Não Posso Mais, Lua, Socorro, É Preciso Ter Calma, Tudo O Que Eu Te Dou, Será (a minha preferida na altura),  ou Se Eu Fosse Um Dia O Teu Olhar, são já clássicas.  Passando pelo último Longe, Não desistas de mimEntre a espada e a parede é das que mais gosto. Mas preferências à parte não houve nada que não gostasse. Todo o espectáculo foi brilhante. O gajo é um senhor. E um Coliseu a abarrotar é sempre bonito.

Fiquei impressionada. Foi um concerto do caralho.







Fotos: Palco Principal

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Life is good!

Os bilhetes foram comprados com sete meses de antecedência. "Às tantas ainda morro antes do concerto", pensei eu, e vá de pagar seguro de bilheteira. Assim a mãe ainda podia ir buscar os 75 euritos. Não será preciso dizer que os sete meses passaram a voar, coisa que acontece desde os meus 20 anos, não sei muito bem porquê. Estou aqui estou na reforma, e por este andar, velha tesa sem dinheiro sequer para medicamentos. Adiante, tenho que dar os parabéns aos gajos da Renex, além das viagens serem bem mais baratas que o comboio, além do facto de ainda haver desconto em caso de concerto, os autocarros são impecáveis. Limpinhos e confortáveis, a sair à hora marcada (coisa rara) e senhores simpáticos a conduzir. A repetir num próximo concerto, portanto.
Chegada à capital, trânsito caótico, rumo ao Pavilhão Atlântico fomos ainda comer qualquer coisa ao Só Peso do Vasco da Gama (não é propriamente barato, mas tinha pouca gente e tal e nós queríamos despacharmo-nos). Demorei menos tempo a jantar do que na fila para ir a uma casa de banho. Não sei o que se passa, mas sempre que vou àquele shopping há filas enormes para usar os lavabos. Das duas uma, ou aquele shopping tem qualquer poder que faz com que às mulheres que lá entrem dê uma grande vontade de mijar (sim, porque só havia filas enormes nas casas de banho das senhoras) ou então o shopping é maioritariamente frequentado por mulheres consumistas e mijonas.
Depois de entrar no dito pavilhão, mais ou menos a 20 minutos de começar o espectáculo, achei que àquela hora o pavilhão já deveria estar quase cheio. Entraram em palco os Naturally 7, a banda que foi fazer a primeira parte. Os gajos são muito bons. Fazem música sem instrumentos. Tudo sons produzidos pela destreza vocal de cada um dos elementos da banda. Uma coisa assim mesmo muito gira. Então, quando eles entraram comecei eu a ferver. "Queres ver que os gajos da Fnac me enganaram quando eu fui comprar os bilhetes e me disseram que já não havia lugares livres lá para a frente?" Foi o que eu pensei. Sim, porque eu queria um lugarzinho mesmo à frente onde fosse capaz de ver os pelos do nariz do Bublé. Foi então que um pensamento fugaz mas ilucidativo me passou pela cabeça. Eu estava em Portugal. E portanto o pavilhão só encheu assim uns 2 minutos antes das nove ( já depois dos sete senhores se terem sumido), ainda que visse pessoas a entrar já o Michael cantava a segunda música.
Ora então fiquei no primeiro balcão do lado esquerdo (de quem está de frente para o palco) na fila exactamente acima à do Fernando Mendes e vi tudo muito bem. Quando o Bublé entrou quase entrava em colapso. Foi uma entrada assim cheia de pinta. O homem não só é lindo e maravilhoso (ainda mais bonito ao vivo do que nas revistas e na tv, o que me leva a pensar que ele não é lá muito fotogénico) como é simpático, charmoso, fala bem (e muito) e é engraçado e é lindo mais um bocado e maravilhoso outra vez. E depois, canta. E canta bem. E canta músicas lindas. Fosse eu dada ao histerismo e saía de lá descabelada e rouca. Mas não, eu sei como me comportar e, além disso, tinha um casal de idosos ao meu lado, muito chiques e finos e eu não queria fazer má figura. E depois fiquei a morrer de inveja daquele gente, que deve ser rica, que ficou nas primeiras filas. O que é isso de andar a beijar e abraçar o moço? Comigo ali em cima a ver. E fiquei também cheia de pena de não ter levado a minha machine fotográfica (oferecida por ter assinado a revista Volta ao Mundo) que é muito boa e era capaz de ter tirado boas fotos. Desde que um segurança do tamanho de um armário me amanhou uma máquina num concerto de Rammstein no Coliseu de Lisboa, nunca mais levei máquinas a concertos. Isso e o facto de, normalmente, as máquinas pequenas não tirarem lá grandes fotos a 50 metros de distância também ajuda. Vai daí roubei do facebook estas duas fotos que estão em baixo e que ficaram muito bem. Deve dar para ter uma ideia da coisa. O cenário estava muito lindo e a banda toca maravilhosamente bem.
A verdade é que gostei muito, valeu cada cêntimo do bilhete. E durante o concerto deu-me uma sensação que só tive em alguns momentos especiais da minha vida. A vida é boa. E que vida boa eu tenho quando tenho oportunidade de desfrutar de momentos destes. Agora é ficar à espera que ele volte, como prometeu, para eu acampar à porta das bilheteiras (como fazem os malucos que querem ver U2) para comprar bilhetes para a primeira fila e poder apreciar aqueles ricos pelos do nariz.

(foto: Cláudia Aguizo)

(foto: Patrícia Seabra)

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Concerto - Progressive Nation 2009 - Unexpected/Bigelf/Opeth/Dream Theater



E pronto, senti-me com sorte. Lá fui eu. Comprei o bilhete na Fnac à hora de almoço, pedi para sair um bocadito mais cedo e a partir daí a sorte perseguiu-me. Saí do trabalho às 19.45h. Entrei na ponte da arrábida. Primeiro sinal de sorte, sem trânsito. Saí em Campo Alegre, o trânsito estava lá. Com a impossibilidade de estacionar na rua (eu é que sou crente) rezei baixinho para ainda ter lugar no parque do pavilhão. Quando consegui finalmente chegar ao pavilhão, para minha surpresa (not) o parque estava cheio. Que bom. Lá desci a rua devagarinho e vi dois marmanjos a entrar num carro e zau, consegui um estacionamento quase vip no fundo da rua, àquela hora. Subi a rua ligeirinha, entrei no pavilhão, dei uma voltinha lá em baixo, subi para as bancadas, sentei-me bem sentadinha e zau, começam a tocar o Opeth. Aquilo é que foi uma maré de sorte. Maré não, foi uma tempestade de sorte. Foi o sair mais cedo, o apanhar pouco trânsito, o arranjar um estacionamento vip na rua e o entrar apenas 15 minutinhos antes do Opeth tocarem.

Se no concerto de Diana Krall tinha achado o som do pavilhão mau, neste concerto chegou a ser quase doloroso. É mau, muito mau. Escusado será dizer que não vi Unexpected nem Bigelf. Não deu. Mas cheguei mesmo a tempo para ver Opeth e eles são muito bons. Tocaram três das minhas músicas preferidas Reverie/Harlequin Forest, Windowpane e Deliverance num total de seis músicas. Pouco, muito pouco para a banda que é. E quando estava a saber mesmo bem, foram-se embora. Eu distingo as grandes bandas das bandas assim-assim com um fechar de olhos. Se num concerto eu fechar os olhos e ouvir as músicas com a qualidade que ouço no cd em casa, estou perante uma grande banda. E foi o que aconteceu. Sem surpresas, portanto.
Depois foi a vez de Dream Theater. Com direito a três ecrãs, luzes espectaculares, e essas coisas todas. Já os tinha visto duas vezes. Gosto, embora às vezes se tornem um bocado chatos. Gostei da In the name of God e da The Mirror. O resto do alinhamento não reconheci uma vez que ainda não tive oportunidade de ouvir o novo álbum. O LaBrie ainda tem uma grande voz. E o Portnoy continua a ser o show man da banda. Aquela bateria parece mais um parque de diversões do que outra coisa. E eu continuo sem perceber como é que eles conseguem decorar aquelas músicas tãoooo grandes. Foram 30 euros bem gastos. Correu bem. Foi giro. Ainda bem que fui.

Sinal divino



Andava na dúvida se me apetecia ir ao Progressive Nation no Pavilhão Rosa Mota. Primeiro porque a acústica do pavilhão é má, segundo porque ía trabalhar até às oito da noite ( quem é que teve a ideia de fazer um concerto desses a uma quinta-feira, às 19h no mês de Outubro?), terceiro porque estava um tempo de bosta. Ponto a favor os Opeth íam tocar. E anda não anda, e arrasta a coisa e quase de certeza que ía acabar por não ir. Até que, assim do nada, recebi um sinal. No dia anterior ao concerto estava eu descansada a trabalhar, quase na hora de saída e tchanan... entra-me na loja, nada mais nada menos, que o Mikael Akerfeldt, o vocalista de Opeth. Depois de dois/três segundos de demência total, lá me descongelou o cérebro e consegui dizer algumas palavras com sentido àquele espectáculo de homem. E depois disto, como poderia não ir?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Concerto - Diana Krall


Foi com grande expectativa que fui ver a Diana Krall ao Pavilhão Rosa Mota. Não por ela, porque ela é linda, maravilhosa e canta extraordinariamente bem. Não pelo repertório que, como era de esperar, foi tirado basicamente do novo trabalho da cantora e que, apesar de não ser o meu favorito, é bom. Eu estava expectante sim, mas em relação à sala de espectáculos escolhida para o concerto que, como eu esperava, não foi a melhor. O pavilhão é demasiado grande para um concerto do género (apesar de estar praticamente cheio). O som foi pobre. Demasiado baixo, o que fazia com que cada barulho da audiência (que por acaso se portou muito bem) fosse notado. Então o Coliseu não era bem melhor? O PRM é um espaço agradável e acredito que para concertos rock sejam bom, mas nunca para este tipo de concerto.
Outra coisa que me enerva ligeiramente é a falta de pontualidade do povo. Então o concerto a começar às 22 horas ainda tem gente a entrar às 22.15h? Não consigo compreender. Além de ser uma falta de educação é uma distração enorme para quem já lá está com uma hora de antecedência (como é o meu caso, eu sei exagerada...). Não devia ser permitido entrar ninguém depois da hora em lado nenhum. Seja concertos, cinemas, teatros... o que for.
A Diana é uma querida e diz que gosta muito do nosso país e da simpatia das pessoas. Bajuladora! Mas mais importante, aí sim eu acredito, gosta da nossa comida e de uma boa garrafinha de vinho. Maluca, é das minhas.