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segunda-feira, 18 de março de 2013

Em Parte Incerta





É, de facto, um bom livro. Com um enredo interessante, com voltas e reviravoltas fabulosas.
 Tinha tudo para ser um thriller brilhante, não fosse aquele final. 
Senti-me como se me estivesse a deliciar com um bolo maravilhoso de chocolate e na última fatia tivesse encontrado um cabelo gigantesco e encaracolado.



quinta-feira, 7 de março de 2013

Amados Gatos

 
 
“Os gatos entram e saem do poema como se não houvesse território mais familiar para fazerem as suas deambulações. Uns são tigrados, outros brancos, outros negros. Pelo meio também há errantes gatas de muitos cios. Todos eles são belos como os mais belos dos versos, porque são perfeitos como o fogo da própria criação”.
 
 
excerto de Eugénio e os Gatos de uma Vida
 in Amados Gatos, José Jorge Letria

Amados Cães

 
  
«Se houver, como dizem que há, um Céu dos Cães, é lá que quero ter assento, a ver a luz a minguar no horizonte, com a sua palidez de crepúsculo num retrato da infância.
Hei-de então bater à porta e pedir para entrar, e sei que eles virão, contentes e leves, receber-me como se o tempo tivesse ficado quieto nos relógios e houvesse apenas lugar para a ternura, carícia lenta a afagar o pêlo molhado pela chuva.
Então poderemos voltar a falar de felicidade e de mim não me importarei que digam: teve vida de cão, por amor aos cães. »
 
in Amados Cães, José Jorge Letria

sábado, 1 de dezembro de 2012

J.D.Robb



Porque razão criou Nora Roberts um pesudónimo quando, ao mesmo tempo, utiliza o seu nome para promover os livros? Não percebo.






sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Livros - 4 & 1 Quarto de Rita Ferro

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Este livro foi-me amavelmente oferecido pelo blog Páginas Desfolhadas num dos seus habituais concursos.
Confesso que foi com alguma expectativa que o comecei a ler. Nunca tinha lido nada da autora e este título já me tinha despertado alguma curiosidade.

Achei a estória muito boa. Um envolvimento sexual de uma terceira e uma quarta pessoa numa relação a dois, cujo casamento parecia bem estável. A forma como esse envolvimento vai mudar para sempre as suas vidas, trazendo à tona um conflito de sentimentos como as inseguranças e dúvidas. Mostra como o ser humano é frágil, vulnerável e inconstante. E mostra também que muitas vezes é necessário passarmos por certas situações para termos alguma ideia daquilo que queremos na vida. Ou, pelo menos, daquilo que não queremos. Pessoalmente não gostei do final da estória. Achei-o descontextualizado. Um tanto ao quanto descabido. Mais apropriado para um livro de suspense ou um romance mais dramático. Esperava um final menos trágico e mais de reflexão. Mas isso é só uma opinião pessoal.

A estória é visualmente bem contada, com linguagem fluída, coisas que acho muito importantes. Torna a leitura agradável, e nem um pouco cansativa. O que me incomodou um pouco foi, e aqui mais uma vez é um gosto pessoal, a narrativa. Prefiro ler livros com narradores não participantes. Quando os narradores são participantes prefiro que seja só um. Este livro é um conjunto de textos em que o narrador muda frequentemente. As várias personagens vão contando a história mostrando a sua visão das coisas e mostrando o que sentem e o que pensam. Acho que por vezes se torna confuso. Às vezes não se compreende bem quem está a narrar e, sendo narrado assim, torna-se complicado simpatizar com esta e com aquela personagem porque elas são interpretadas de forma diferente pelas diferentes personagens, sendo complicado compreender verdadeiramente as suas personalidades.
À parte este factor gostei bastante do livro. Talvez tente ler outro da Rita Ferro. Alguma sugestão?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Livros - O Símbolo Perdido de Dan Brown

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Sou oficialmente povinho. Seguidora de massas. E não me importo. O Dan Brown é um grande escritor. Li o Código DaVinci há uns anos atrás e fiquei apaixonadíssima pela escrita do homem. Pela estória também, claro. Mas sobretudo pela escrita do homem. Depois foi a vez dos Anjos e Demónios que não me desiludiu. O Símbolo Perdido é também um grande livro. Tem acção, drama, mistério e tem sobretudo surpresa. Porque o que é bom em Dan Brown, além da capacidade de prender o leitor à estória, é a capacidade que ele também tem de o surpreender. Porque quando achamos que o mistério já foi esclarecido, aparece qualquer coisa que nos volta a surpreender e entusiasmar. E é por isso que eu gosto de Dan Brown.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

1)

Quanto mais ouço o Saramago falar, menos gosto dele. E não, não é por ter falado mal da bíblia. É por ser dono de uma arrogância atroz. É insolente e pedante. Pensa que, lá por ter ganho o Nobel, pode mais que outros. Acha-se tão bom e tão cheio de razão mas nem sequer sabe a diferença entre liberdade de expressão e falta de respeito. E já há vários anos que ele vem faltando ao respeito a Portugal. Só lhe ficava bem mudar de nacionalidade.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Maratona de leitura



Passado a altura das festas tirei uma semana de férias para descansar. Estes dias posso dizer que não fiz absolutamente nada. Fiquei quase sempre em casa, mantendo-me acordade até altas horas da madrugada, dormindo a manhã toda e grande parte da tarde. Foram dias para descansar até ficar com dores de cabeça . Aproveitei as minhas insónias (nocturnas, porque de dia sono não me faltava) para ler. Há algum tempo que não lia um livro seguido, sem longos dias de pausa. Há muito tempo que não devorava um livro. Durante estes dias li três. Comecei na altura do Natal a ler o livro Crepúsculo, inserido numa série de 4 livros, que toda a gente deve conhecer, uma vez que saiu um filme recentemente baseado nessa obra. Quando acabei fiquei ansiosa pelo próximo e resolvi comprar o resto da colecção. Numa semana li os outros três porque não ía descansar enquanto não o fizesse. Adorei todos os livros, mantendo um carinho especial pelo último breaking down (que tive de ler em inglês, uma vez que a tradução em português ainda não está à venda). Mas fiquei satisfeita , sobretudo, porque já há uns tempos que uma autora não me prendia tanto à sua obra. Desde os tempos em que devorei as obras de Virginia Andrews, a minha escritora de eleição. Infelizmente, desta há apenas 15 livros traduzidos na nossa língua, divididos em três sagas de 5 livros cada e exclusivos do Círculo de Leitores. Mas a sua obra é imensa. E tenho uma pena enorme de não haver mais. É muito bom ler um livro de nos prenda desta forma. Em que sentimos uma grande necessidade de saber o que vai acontecer a seguir. E a saga de Twilight veio quebrar este meu longo jejum de maratonas de leitura.