E depois vêm com conversas de que no Natal as pessoas só se interessam em bens materiais quando deviam era precupar-se em ajudar. Então e é só no Natal que nos devemos preocupar com o bem alheio? E é mais especial no Natal porquê? Os outros dias também não são dias? E sim, claro que o bem alheio é importante e a saúde também. Se a saúde se vendesse em packs, eu comprava um pack de três para cada pessoa, até porque cá na família até fazia grande jeito. E se todos fizessemos o mesmo toda a gente era saudável e ninguém morria. Era bonito. Mas como não é possível, vou deixando a lengalenga de lado e vou comprando um livro, ou um cd ou uma máquina fotográfica. Até porque o dinheiro foi feito para gastar. E tão depressa estamos a gastá-lo como a seguir estamos de pernil. Portanto cada qual sabe de si e da forma como gasta o dinheiro que lhe pertence. E quem quer ajudar o próximo, em vez de esperar pelo Natal para o fazer, ou pelo menos apregoar que o faz, que se chegue à frente durante os outros 364 dias do ano. Até porque é suposto comermos todos os dias.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Comprar ou não comprar.
E depois vêm com conversas de que no Natal as pessoas só se interessam em bens materiais quando deviam era precupar-se em ajudar. Então e é só no Natal que nos devemos preocupar com o bem alheio? E é mais especial no Natal porquê? Os outros dias também não são dias? E sim, claro que o bem alheio é importante e a saúde também. Se a saúde se vendesse em packs, eu comprava um pack de três para cada pessoa, até porque cá na família até fazia grande jeito. E se todos fizessemos o mesmo toda a gente era saudável e ninguém morria. Era bonito. Mas como não é possível, vou deixando a lengalenga de lado e vou comprando um livro, ou um cd ou uma máquina fotográfica. Até porque o dinheiro foi feito para gastar. E tão depressa estamos a gastá-lo como a seguir estamos de pernil. Portanto cada qual sabe de si e da forma como gasta o dinheiro que lhe pertence. E quem quer ajudar o próximo, em vez de esperar pelo Natal para o fazer, ou pelo menos apregoar que o faz, que se chegue à frente durante os outros 364 dias do ano. Até porque é suposto comermos todos os dias.
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1 comentário:
O que me irrita são as festas da TV de solidariedade que ocorrem no Natal... Elas servem é para os artistas publicitarem os seus novos trabalhos musicais e para as figuras públicas terem mais uma festa para desfilarem os seus trapinhos caríssimos... Quem quer mesmo ajudar, fá-lo de uma forma anónima e sincera, não precisa que Portugal todo veja o quão solidário ele/ela é!
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