sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Concerto - Progressive Nation 2009 - Unexpected/Bigelf/Opeth/Dream Theater



E pronto, senti-me com sorte. Lá fui eu. Comprei o bilhete na Fnac à hora de almoço, pedi para sair um bocadito mais cedo e a partir daí a sorte perseguiu-me. Saí do trabalho às 19.45h. Entrei na ponte da arrábida. Primeiro sinal de sorte, sem trânsito. Saí em Campo Alegre, o trânsito estava lá. Com a impossibilidade de estacionar na rua (eu é que sou crente) rezei baixinho para ainda ter lugar no parque do pavilhão. Quando consegui finalmente chegar ao pavilhão, para minha surpresa (not) o parque estava cheio. Que bom. Lá desci a rua devagarinho e vi dois marmanjos a entrar num carro e zau, consegui um estacionamento quase vip no fundo da rua, àquela hora. Subi a rua ligeirinha, entrei no pavilhão, dei uma voltinha lá em baixo, subi para as bancadas, sentei-me bem sentadinha e zau, começam a tocar o Opeth. Aquilo é que foi uma maré de sorte. Maré não, foi uma tempestade de sorte. Foi o sair mais cedo, o apanhar pouco trânsito, o arranjar um estacionamento vip na rua e o entrar apenas 15 minutinhos antes do Opeth tocarem.

Se no concerto de Diana Krall tinha achado o som do pavilhão mau, neste concerto chegou a ser quase doloroso. É mau, muito mau. Escusado será dizer que não vi Unexpected nem Bigelf. Não deu. Mas cheguei mesmo a tempo para ver Opeth e eles são muito bons. Tocaram três das minhas músicas preferidas Reverie/Harlequin Forest, Windowpane e Deliverance num total de seis músicas. Pouco, muito pouco para a banda que é. E quando estava a saber mesmo bem, foram-se embora. Eu distingo as grandes bandas das bandas assim-assim com um fechar de olhos. Se num concerto eu fechar os olhos e ouvir as músicas com a qualidade que ouço no cd em casa, estou perante uma grande banda. E foi o que aconteceu. Sem surpresas, portanto.
Depois foi a vez de Dream Theater. Com direito a três ecrãs, luzes espectaculares, e essas coisas todas. Já os tinha visto duas vezes. Gosto, embora às vezes se tornem um bocado chatos. Gostei da In the name of God e da The Mirror. O resto do alinhamento não reconheci uma vez que ainda não tive oportunidade de ouvir o novo álbum. O LaBrie ainda tem uma grande voz. E o Portnoy continua a ser o show man da banda. Aquela bateria parece mais um parque de diversões do que outra coisa. E eu continuo sem perceber como é que eles conseguem decorar aquelas músicas tãoooo grandes. Foram 30 euros bem gastos. Correu bem. Foi giro. Ainda bem que fui.

1 comentário:

Anónimo disse...

rockalhada \_/