segunda-feira, 30 de junho de 2014

Nova Iorque 2014


A BROADWAY

Uma das (imensas) coisas que não tive oportunidade de fazer em Nova Iorque, quando lá estive em 2008 , foi assistir a uma peça na Broadway. Vai daí, desta vez não podia falhar. Os bilhetes para a Broadway, de uma maneira geral, são caros. Há, no entanto, uma forma de os comprar a uma preço mais acessível no quiosque TKTS, em Times Square. Bilhetes apenas para o próprio dia. Honestamente, não sei dizer se é mesmo assim. Se os descontos são reais ou se é tudo uma aldrabice. Compramos os bilhetes para a peça The Jersey Boys por 74 dólares, se não me engano, a 50% de desconto. Um balúrdio, portanto, mesmo com o desconto. Mas valeu a pena. Tinha a intenção de ver a Wicked. Mas, pelo que nos disseram, os bilhetes esgotam para todas as sessões e portanto, não sobram nenhuns para venda no TKTS. À partida, nunca têm bilhetes para essa peça. Para a próxima há que fazer o trabalho de casa correctamente. O ideal, para quem tem ideias em ir a Nova Iorque e ver essa peça, é comprar os bilhetes online e pagar o verdadeiro valor deles. Porque comprar na altura, no way! Optamos, então, por uma peça cuja história não nos fosse familiar para gozarmos de algum suspense. Os Jersey Boys - uma peça musical/documentário sobre a formação e trajeto da banda The Four Seasons nos anos 60. Muito jeitosa. Com músicas que conhecemos desde sempre. Muito bem interpretada. (Ai, Tommy DeVito!!!!!) E de uma organização de mudança de cenários milimétrica. Broadway é Broaway e ver um musical depois de lá estar é OBRIGATÓRIO. 
Para a posteridade fica a nossa corrida por três blocos a 15 minutos do início da peça em salto alto. Compramos os bilhetes ao final da tarde depois de voltarmos da visita à Estátua da Liberdade e Ellis Island. Como não queríamos ir ver a peça todas suadas e mal vestidas, voltamos ao hotel para tomar banho e mudar de roupa. Há que ir apresentável ao teatro, não é verdade? Uma casa de banho para três pessoas não é o ideal para que toda a gente consiga tomar banho, vestir-se e maquilhar-se em menos de uma hora. Sair na estação de metro errada também não dá grande jeito quando se tem pressa para chegar a algum lado. E três blocos em Nova Iorque não resultam propriamente numa corrida daqui, ali. Felizmente, não há paralelos naquelas ruas, nem tão pouco há uma calçada como a nossa, mas esbarrar em 599 mil pessoas pelo caminho também não ajuda muito. Mas chegamos a tempo, e ainda conseguimos tirar umas fotos e apreciar a turistada de meia e chinelo no teatro. Toma!!!













segunda-feira, 23 de junho de 2014

Nova Iorque 2014

A VIAGEM

Só de pensar em oito horas dentro de um avião, começa a doer-me as costas e o pescoço. Eu até gosto de andar de avião, mas uma hora chega e sobra para sentir a adrenalina e voltar a pôr os pés no chão. Portanto, a questão é a seguinte. Oito horas de viagem custa muito a passar? Bastante. E estas oito horas de avião custaram a passar? Não. Não, nestes novos (ou já serão velhos?) aviões da TAP. Não viajava pela TAP há algum tempo. Estes últimos anos tenho usado a Ryanair e outras companhias europeias. Da última vez que viajei pela TAP, o avião tinha meia dúzia de ecrãs onde passavam um certo número de filmes dependendo do tempo de vôo. A malta lá punha os auscultadores e via o que nos davam. Agora não. Cada assento tem um touch screen particular, com uma grande selecção de filmes, séries, documentários e música disponíveis. Auscultador na orelha e não há menina. Entre filmes, séries, música, comidinha e soneca, o vôo passou a voar, literalmente.

Chegadas a Newark, há que esperar uma eternidade (não há forma de evitar) para passar no guichet. Deixar a impressão digital, tirar a foto da praxe e trocar duas de letra com os senhores super híper mega simpáticos que nos dão sempre as boas vindas e se despedem sempre com um "take care". Regra básica nos States. Tens dúvidas? Pergunta. A malta ajuda sempre. E mesmo que não saibam, sacam do iphone e o iphone, ajuda.  Não são precisos mapas, nem guias. Basta saber um pouco de inglês e não ter vergonha de perguntar. Shuttle para o hotel e em 45 minutos estamos em Manhattan. Ficamos instaladas no Royal Park Hotel, que para o preço é muito jeitoso. Quartos limpos, amplos, com casa de banho privativa (também tem quartos mais em conta, com casas de banho partilhadas). Tem ainda duas grandes vantagens, está muito bem localizado, com metro muito pertinho e tem um supermercado ao lado aberto 24 horas, não nos vá dar a larica durante a noite ou acordar com vontade de comer um pão da bairrada. Sim, vendem lá todo o tipo de pão português. Menos a broa de Avintes. Não devem ter a receita.





quarta-feira, 18 de junho de 2014

Nova Iorque 2014


A COMIDA

Como ganhar dois quilos (na barriga) em oito dias indo aos Estados Unidos e voltando? Como? Fácil. Olhando para as montras. Sim, apenas olhando. Cada donut que nos passa pela vista faz-nos engordar 100 gramas. Ficasse por lá mais oito dias e teria de comprar um lugar extra no avião. Ah, e tal, mas a comida nos States nem é assim grande coisa. Pois não, não é. Mas os doces e a fast food são. Eu, que nem ligo a donuts, nem a gelados, nem a bolos, dava por mim a babar por cada montra que me passava pela vista. Eu, que como no McDonalds uma vez por ano, só queria atacar o frango frito e as batatas fritas e tudo o que é frito que me aparecia à frente. E porquê? Porque tudo tem muito bom aspecto. Porque não se vê ponta de gordura numa batata. Porque é tudo muito visual. Tudo bonito. E, sobretudo, tudo apetitoso. E não quero pensar na quantidade de químicos que aquela comida terá para manter aquele aspecto. Mas de facto, é TUDO muito bom. Os donuts e os muffins da Dunkin'Donuts são ma-ra-vi-lho-sos. As sobremesas do Serendipity são monstruosas e deliciosas. E não vou sequer falar nos Pretzels. E não há como não cair na tentação. Afinal de contas, estamos de férias e há que experimentar o que o país nos oferece. E só não comi fritos e porcarias todos os dias, porque (thank God) alguém teve a brilhante ideia de obrigar as respectivas casas a informar a quantidade de calorias que cada refeição tem, para ajudar no combate à obesidade. E posso dizer que desisti de comer determinadas coisas várias vezes por causa disso. Podiam adoptar essa medida aqui para eu ficar elegante.

Cannolli; Cheesecake morango; Arroz doce sabor a cream & cookie;
 Destaco a sobremesa do meio no topo. Gelado com topping de manteiga de amendoim. Em baixo um batido de chocolate frio. Os dois da Serendipity. Dois donuts diferentes. Bons bons bons.







Nachos com queijo e espinafres.
 MARAVILHOSO.
Nacho com outra cena qualquer que incluía carne.
Também muito bom.